quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Que Raio de Dívida é essa?

Não tenho dívida histórica com ninguém.
Minha cor e minha descendência não devem nada a ninguém.
Se nasci é porque dois europeus resolveram crescer em terra brasilis e aqui aprenderem uma nova cultura (porque de misturas é do que somos feitos).
Não tenho que ter dó (por moda),
Não tenho que ter empatia (por obrigação), tenho que ter é RESPEITO e da mesma forma exijo que tenham respeito por mim.
Por ser mulher, por ser branca, por ser professora, por ser velha, por ser baixinha, por SER HUMANA.
Esqueceram de ensinar às crianças o que é respeito e para que serve.
Só ensinam, ou melhor, deixam que aprendam sozinhos, o que é egoísmo.
Estou farta do "coitadismo". Estou farta de ter medo.
Estou cansada de perder quem só queria estar.
Por causa de "coitadinhos", crianças estão orfãs, casais estão viúvos. Famílias estão sofrendo.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

O que você escreve no seu livro da vida

 Todos sabemos que ninguém morre de véspera. Que todos teremos nossa hora e que fazer o melhor uso da vida, VIVO, é o mais importante - isso quem fala é minha mãe e minha tia highlander Lourdes.
Dizem que passamos do "nossa, há quanto tempo... Quais são as novidades?",  para "poxa, vc viu quem morreu?" , no momento certo da vida onde o seu círculo de amizade se encontra.
Difícil é você se despedir, ou até mesmo não conseguir se despedir, de alguém mais jovem que você.
Nestes últimos anos perdi muitos colegas e queridos amigos por estresse. Também reencontrei colegas, amigos e inimigos de ginásio.
Tudo isso serve para nos ensinar a viver com mais dedicação. Comer melhor, praticar atividade física ( o Lucas já me cobrava isso muito antes de eu me aposentar) e viver sem medo mas com respeito ao "corpitcho".
 A Cláudia buscou uma vida mais zen e até tenta incansavelmente me convencer a segui-la, o que eu acho lindo e incrível, mas longe de mim, até ganhei dela um japamala que quase comi as bolinhas tentando relaxar.
Aproveite a vida dizendo e demonstrando às pessoas o carinho que você sente por elas porque depois do adeus  só restam lágrimas para aliviar a dor no coração.
Alguns alunos transcreveram o sentimento da perda do prof. Élcio de um jeito singelo e cheio de carinho que se transformou em livro ( outro projeto magnífico). Obrigada Thaina e Lucas c., vocês mostram que o trabalho não foi em vão e que toda areia que se movimenta encontra seu lugar ao sol.