Hoje estamos com um problema na escola realmente muito maior que a Evasão de Alunos. A Evasão de Professores.
Os motivos são inúmeros: a “violência”, o”desrespeito(tanto pessoal, como profissional)”, o baixo salário, o “despreparo”, a “falta de motivação” e até insubordinação.
Muitos professores não sentem que fazem parte da escola e muito menos do processo de ensino aprendizagem. Não estão sendo “abraçados”, pelas instituições de ensino, como queriam, ou seja, com tanto desprezo que sofremos como profissionais da educação, queríamos um pouco mais de valorização, apoio e atenção. E, claro, isso não ocorre com muita frequência.
Além disso, se o professor é “contratado” ele não tem direito a “abonadas”, a “licenças” e “atestados médicos”. Ele acredita não ter direitos.
Então, se por acaso ele estiver no “banco” e for se atrasar uns 15 minutos, acaba nem indo trabalhar. “Afinal, já perdeu uma aula mesmo”. Este professor não se sente integrado a escola. Não “veste a camisa” pois não sente que faz parte da família escolar.
Em muitos casos vemos colegas se descabelando para cumprir seus horários e que não faltam a nenhuma comemoração escolar, a nenhum conselho, a nenhuma reunião (para trabalhar muito além da garga horária pedida). Isso é engajamento, responsabilidade, ética e profissionalismo(só pra ser bem redundante).
Precisamos nos concentrar em atrair os professores para as escolas, deixar claro qual é o lugar do aluno, do pai e do professor neste processo de crescimento mútuo.
Enfim, registro aqui meu desabafo “ não aguento mais substituir professor faltoso”. “Não sou professor polivalente, nem multitarefa. Sou colega dos que faltam muito, mas principalmente parceira daqueles que brigam, como eu, por uma escola digna, uma escola aberta a novidades, a avanços”. Uma escola que tem os professores como aliados e professores que têm a escola como segunda casa
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